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Qual é sua especialidade: produção, direção…?
Sou formado em Cinema e Jornalismo. Minha formação em cinema tem ênfase em direção, produção e roteiro, e claro, independente do curso, sempre tive afinidade com estas funções.

Sempre gostei de escrever, de criar histórias. Tudo o que eu faço hoje como adulto, eu já ensaiava quando criança e adolescente.
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Algum link onde possamos ver referencias de seu trabalho?

essa é a minha página pessoal. Tem não apenas informações sobre meu trabalho, mas também textos, projetos, fotos, etc.
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Como você começou neste trabalho? Quem o introduziu?

Sempre gostei de escrever quando pequeno. Na escola eu produzia os melhores textos. Por mais de uma vez a diretora da escola se apossou de um texto meu para apresenta-lo em outras classes e nunca mais devolveu. 

Eu também tinha “roubado” a câmera filmadora do meu pai para fazer meus próprios videos. A junção desses dois interesses gerou a pessoa que sou hoje. 

A partir dai eu tive uma certa teimosia para entrar nas áreas que seriam as minhas mesmo, que são cinema e jornalismo, mas por apoio dos meus pais e por perceber que esse era o meu caminho, acabei ingressando e me sinto a vontade com isso hoje.
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Quais foram os trabalhos mais emblemáticos de sua carreira e quais foram as mensagem para conquistar um homem

Sou novo como profissional, mas vejo grande importância nos trabalhos que estou executando agora.

O primeiro, em cinema, que é um projeto próprio e independente, não é meu primeiro filme, mas penso nele como meu melhor filme. Se chama BASTAR, e está ficando excelente. 

Apesar dos baixos recursos para filmagem, está ficando o trabalho mais profissional, no qual consegui balancear humor, violência e poesia em um filme só. 

Estou muito satisfeito. Esse é o trabalho que faço de graça, apenas por amor, em seguida vem o meu ofício de editor jornalístico. Trabalho no Partido dos Trabalhadores e estou trabalhando com o PT para eleger Dilma presidente do Brasil.

Ponto Cego #001

TEXTO INTRODUTÓRIO

O homem construiu o ambiente urbano em concreto e agora busca respirar no vazio branco que lhe resta em meio aos edifícios sem cor. Neste cenário, a natureza é só um detalhe: em vermelho, como a vida, ou em azul, como o céu.
Sufocado pela paisagem árida que forjou com descuido e indiferença, o ser humano procura a sensação de liberdade à beira de um espelho d’água que ainda o refresca ou ao lado de outro ser — um amigo, um pássaro, uma flor — que ainda o compreende.
É difícil fazer o simples. Na mostra Alento em Branco Maior, o jovem Helano Stuckert constrói um diálogo eloquente entre os poucos elementos que compõem suas fotografias. Desapego e simplicidade são marcas na vida e na obra deste artista que, ao longo de quatro anos, registrou momentos de intensa solidão e de luminosa esperança nas metrópoles por onde andou para sabe mais clique aqui.
Escondido atrás da lente, Helano realça a amplidão branca em contraste às duras linhas do concreto, à sombra de grades e muros que aprisionam e à geometria de escadas que parecem levar a lugar nenhum.
As pontes não atravessam, os trilhos não andam, as nuvens se mantêm cinzentas, mas o homem insiste em perscrutar caminhos que o conduzam ao mais branco, ao máximo branco, ao alento em branco maior.

SOBRE O ARTISTA

Nascido em Brasília, franco-brasileiro, Helano Stuckert, 27 anos, formou-se em Publicidade no UniCeub, com curso complementar de Direção de Arte e Estética na Fotografia. Filho de diplomata francesa e de fotógrafo nordestino, é o 46º fotógrafo da família.
No Brasil, participou da produção de alguns filmes como diretor de fotografia e trabalhou no Núcleo de Programação Visual do Supremo Tribunal Federal, como Diretor de Arte e Webdesigner.
A vontade de conhecer o mundo o levou a estudar na Université Saint Denis Paris VII, onde fez mestrado em Criações Digitais e Multimídia.
 Depois, visitou doze países em três continentes, durante um ano, levando apenas uma mochila e uma câmera.
Ainda na França, fez a exposição Lignes et figures, no Centre d’Animation de Paris, com fotos captadas no interior daquele país.
Desapego e simplicidade são marcas presentes no trabalho e na vida de Helano Stuckert.

mistérios parte 2

 mistérios parte 2

Sai do trabalho correndo e fui em direção a empresa filiada, de onde surgiu a informação. A empresa fica a uns 400 metros de distância. Ninguém sabia nada sobre ela, mas conheciam a Sandra e o pai dela.
 O funcionário da portaria fez uma ligação “Sabe o que aconteceu com a filha do Chiquinho?”, ninguém sabia. 
Me arrumaram o telefone de um sujeito que é muito próximo da família, amigo do pai dela. Liguei para o sujeito, ele explicou que a família tinha estado com ela de manhã e ainda disse: “Estou torcendo para que isso seja só um boato”. 
Subi o caminho de volta frustado por não conseguir nenhuma informação nova, mas eu não podia pensar demais em coisas ruins, nem era a hora dela chegar no trabalho. Se desse o horário dela entrar, e ela não chegasse, ai sim eu poderia me preocupar.
 Cheguei de volta no meu trabalho e as meninas da recepção explicaram que tudo foi um trote de algum imbecil, e que a própria Sandra tinha ligado para dizer que estava tudo bem, e que ela desligou o celular porque estava fazendo uma prova na faculdade.
 Eu gostaria de por minhas mãos no pescoço do autor desse último trote, e ligar para mãe dele: “Seu filho foi espancado, mas fique tranquila, ele vai sobreviver”.
Mais uma vez, alívio, alívio e alívio.

mistérios

A última situação semelhante aconteceu hoje, há alguns minutos atrás, faz menos de uma hora. Cheguei no trabalho no meu horário de sempre, 10h. De manhã eu trabalho sozinho e de tarde chegam mais dois colegas, a Sandra e o Carlos.
O telefone toca, é o colega do andar de cima falando que recebeu uma ligação estranha dizendo que a Sandra morreu. 
A fonte da informação foi de uma empresa filiada à que eu trabalho, de pessoas que conhecem o pai da garota. Liguei imediatamente para o celular dela, não atendeu pois que queira falar muito sobre frases para conquistar um homem
Lembrei de ter visto ela no dia anterior conectada a internet ainda de noite. Chequei a informação com outros colegas de trabalho, ninguém sabia de nada.
 Recebi uma ligação aqui na empresa da mãe da Sandra perguntando se eu tinha alguma notícia dela.
 Não tive coragem de propagar mais o boato, apesar de saber que se ela estava ligando é porque já sabia de algo. A mãe perguntou: “Você teve notícia da Sandra?” – respondi que o horário dela era a partir de 13h, e que não sabia dela.
 Nem toquei no assunto para não assusta-la ainda mais. A mãe explicou que tomou café da manhã com ela, e que tinham dado a notícia de que aconteceu algo de ruim. Não prolonguei a conversa.
 Desliguei, mas comecei a pensar besteiras. Será que o ex-namorado dela aprontou alguma coisa? Será que ela bateu o carro? Será que ela passou mal? – Comecei a me lembrar de um monte de histórias violentas que ela conta sobre o local onde ela mora, e do recente suicídio de um amigo próximo. Comecei a temer também pelo suicídio. Duas pessoas próximas a mim já cometeram tal ato. 
A Sandra não apresentava nenhum sinal de depressão, mas sabe-se lá o que se passa na cabeça de uma pessoa quando está sozinha. 
Brasília é uma cidade estranha, entorpece a mente das pessoas, alguns não sabem se livrar dos pensamentos ruins.

 Será que isso aconteceu com ela? Será que estava deprimida e eu não percebi? É estranha a sensação de saber que uma pessoa com quem você se encontra e conversa todo dia não estará mais acessível no dia seguinte.
 É ainda mais estranha a sensação de imaginar o que a pessoa passou em seus momentos finais. Esteve desamparada? Sozinha? Foi falta de ajuda? E eu sou pessimista, sempre imagino o pior, ela ainda poderia estar respirando através de aparelhos. 
Será que ficou estirada na rua, morrendo como um cão? Ou estava simplesmente desaparecida, e alguém viu o corpo em algum lugar? Eu estava agoniado demais pensando em tudo isso.

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