mistérios parte 2
Sai do trabalho correndo e fui em direção a empresa filiada, de onde surgiu a informação. A empresa fica a uns 400 metros de distância. Ninguém sabia nada sobre ela, mas conheciam a Sandra e o pai dela.
O funcionário da portaria fez uma ligação “Sabe o que aconteceu com a filha do Chiquinho?”, ninguém sabia.
Me arrumaram o telefone de um sujeito que é muito próximo da família, amigo do pai dela. Liguei para o sujeito, ele explicou que a família tinha estado com ela de manhã e ainda disse: “Estou torcendo para que isso seja só um boato”.
Subi o caminho de volta frustado por não conseguir nenhuma informação nova, mas eu não podia pensar demais em coisas ruins, nem era a hora dela chegar no trabalho. Se desse o horário dela entrar, e ela não chegasse, ai sim eu poderia me preocupar.
Cheguei de volta no meu trabalho e as meninas da recepção explicaram que tudo foi um trote de algum imbecil, e que a própria Sandra tinha ligado para dizer que estava tudo bem, e que ela desligou o celular porque estava fazendo uma prova na faculdade.
Eu gostaria de por minhas mãos no pescoço do autor desse último trote, e ligar para mãe dele: “Seu filho foi espancado, mas fique tranquila, ele vai sobreviver”.
Mais uma vez, alívio, alívio e alívio.
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